Não existe a hipótese de criar narrativa para defender A ou B, quando a necessidade é saúde.
Foz do Iguaçu está uma CATÁSTROFE, herança do governo maldito e corrupto do “ex-qualquer coisa menos prefeito” que tivemos por 8 (quase infinitos) anos.
A questão é: o cidadão permanece refém do serviço público. Quando a questão é saúde a situação se agrava. Se agrava por diversos fatores e um deles é o MEDO.
Quem já teve um parente internado, sentindo dor, sangrando, vomitando, ardendo em febre e observou ou o descaso no atendimento, ou a demora, ou a insensibilidade, ou a falta de vaga, de recurso, de medicamento, de profissionais e temeu fazer o famoso barraco para ver as coisas funcionando sabe o que eu digo.
O medo não é de represália, não é medo de alguém aparecer com a ameaça velada do desacato ao funcionário público. Não é nada disso. É o medo de que a cobrança seja revertida em maus tratos ao paciente indefeso e que talvez isto lhe custe a vida!
É plenamente possível que isto aconteça e já vimos inúmeros caso dentro e fora do município. O ser humano é lastimável.
Não há o que tentar apaziguar dentro desta situação, não é possível aguardar em berço esplêndido que a atual gestão da saúde municipal resolva de forma natural e tranquila.
SÃO 13 DIAS DE GESTÃO, meus caros. Dias que para um gestor não significam muito, mas totalmente torturador para aquele que está em um leito de quase-morte dentro de UPAs sentindo o descaso de uma gestão que repassou o caos para outra gestão que só mostrou muita articulação política e limpeza de rua e pouco enfrentamento aos problemas crônicos.
Pergunto: “é fato que não há OMEPRAZOL em uma UPA?”
Se isto for verdade, será que 13 dias não seria o suficiente? E se for insuficiente, me digam: “para que serve o período de transição de governo, se não para, entre tantas coisas, identificar problemas crônicos e buscar a pronta resolução do problema?”
Há tempo suficiente sim, nem que seja para uma resposta, nem que seja para algo paliativo. Foz do Iguaçu geme por socorro.
Não permitam que nossa cidade e nossos cidadãos sigam rangendo os dentes nas filas, nas UPAs ou em casa, por saber que não há tratamento na rede pública.
A saúde está em colapso e até quando Foz esperará?
