Serviços de alta complexidade foram viabilizados por meio de contrato firmado pela Prefeitura de Foz do Iguaçu
O chamado para fazer os exames pré-operatórios foi recebido com alívio por Adelita Taube. Aos 47 anos, ela mal conseguia se locomover. “Uma perna estava menor que a outra e se não me ajudassem naquele momento, hoje eu não estaria andando. Fui muito bem atendida e sou muito agradecida à saúde de Foz”.
Clelson Clementino da Costa, de 73 anos, também expressou seu contentamento após realizar duas cirurgias. “Agora tenho uma vida normal. Somos muito gratos pelo atendimento que recebemos no hospital, pelas meninas da Secretaria de Saúde e, principalmente, por termos um prefeito que se preocupa com a gente”, disse.
Os depoimentos são de pessoas submetidas às cirurgias de alta complexidade entre março e novembro deste ano, no Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Missal. Conforme o relatório divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, na semana passada, o município realizou um total de 387 procedimentos, incluindo as intervenções cirúrgicas e consultas pré-operatórias.
Em Missal, os procedimentos estão divididos em duas categorias principais: joelho e quadril. No primeiro grupo, foram 124 cirurgias, enquanto no segundo o número chegou a 84, durante o período. Além disso, onze pacientes estão agendados para este mês (até o final de dezembro) e 87 já fizeram os exames.
O prefeito Chico Brasileiro explicou que as cirurgias eletivas ficaram suspensas em 2020 e 2021 devido à pandemia, agravando o problema herdado de períodos anteriores. “Alguns pacientes aguardaram por mais de uma década”, disse. “Com recursos para a contratação de novas unidades hospitalares e a ajuda do governo do estado e também da Itaipu, está sendo possível melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. São esforços contínuos que finalmente deram resultados”.
Atuação conjunta
O secretário municipal de Saúde, Ulisses Figueiredo, explicou que o prazo para a realização de uma cirurgia está diminuindo em Foz, com o aporte da Itaipu para o convênio de hospitais e o “braço forte” da Secretaria de Estado da Saúde. “Aos poucos fomos superando as dificuldades”, ressaltou.
A diretora de Atenção Especializada, Jassiara Morais, confirma as melhorias. “A demanda, antes represada, hoje está fluindo”, afirmou. “As filas são dinâmicas e o panorama muda diariamente na medida em que os outros serviços melhoram, por exemplo. Os avanços são visíveis. E além de dar celeridade às cirurgias, cuidamos para que o paciente tenha um atendimento humanizado”, finalizou a diretora.
Fonte: Assessoria