Justiça nega liberdade para bolsonarista que matou petista em Foz do Iguaçu (PR)

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O júri será composto por 12 jurados populares, que serão selecionados entre os eleitores da comarca. O julgamento será presidido por um juiz de direito.

O juiz de Direito Substituto do Tribunal do Júri de Foz do Iguaçu, Hugo Michelini Júnior, negou liberdade provisória para o agente penal bolsonarista Jorge Guaranho, que, em junho de 2022, matou o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, na tríplice fronteira, quando o petista comemorava 50 anos em uma festa com motivos políticos.

Garanho está preso preventivamente há 1 ano e 2 meses, no entanto, o magistrado decidiu que persistem os pressupostos autorizadores da prisão preventiva, quais sejam a prova da existência do crime e indícios suficientes de sua autoria.

“Revogar a prisão preventiva e conceder o benefício da liberdade ao acusado, neste momento,
não se mostra adequado, uma vez que os motivos que ensejaram a custódia cautelar
permanecem os mesmos, não havendo alteração no quadro fático em questão”, escreveu o juiz.

O julgamento do caso Marcelo Arruda está marcado para 7 de dezembro de 2023, informou ao Blog do Esmael o advogado Daniel Godoy Júnior, que representa a família da vítima Marcelo Arruda.

O caso será julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Foz do Iguaçu, Paraná.

O caso Marcelo Arruda é um caso de homicídio qualificado.

“Nesse sentido, em atenção ao artigo 316, parágrafo único do Código de Processo Penal, verifico que ainda persistem os pressupostos fáticos que ensejaram a segregação cautelar. Logo, MANTENHO a prisão preventiva do acusado JORGE JOSÉ DA ROCHA GUARANHO, pelos fundamentos acima expostos”, decidiu o juiz Hugo Michelini Júnior.

Fonte: Blog do Esmael

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