Secretaria de Direitos Humanos promove ciclo de palestras de enfrentamento ao racismo nesse mês da Consciência Negra
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade, em parceria com a Universidade Federal de Integração Latino-Americana (Unila) deu início nesta quinta (16) e sexta-feira (17) ao ciclo de palestras:
“Entendendo o racismo – suas manifestações e formas de enfrentamento”.
A primeira etapa da ação está capacitando mais de 150 trabalhadores da Vital Engenharia Ambiental neste mês.
E deve ter prosseguimento em mais empresas e unidades de serviço.
“As ações educativas são as medidas de base para o enfrentamento ao racismo, porque para enfrentá-lo é necessário, primeiramente, identificá-lo em todas as suas formas, e o conhecimento é fundamental para esse combate”, reforçou a secretária de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade, Rosa Maria Jeronymo Lima.
A palestra, teve sua ministração pelos:
- Diretora de Direitos Humanos, a psicóloga, Maria José El Saad;
- Professor do curso de antropologia da Unila, Dr. Waldemir Rosa.
Eles fizeram um panorama sobre as origens do racismo.
Suas formas, e as principais ferramentas de enfrentamento pelos grupos discriminados.
“A violência racista muitas vezes é sutil e invisível e é necessário falarmos sobre todas as formas de preconceito, para que possamos enxergar esse inimigo persistente na nossa sociedade e que traz conseqüências a toda sociedade”, expressou Maria.
Entre os tipos de racismo, há o estrutural, o institucional, o individual, o cultural e, portanto, o ambiental.
Enfim, um dos mais resistentes e camuflados no país é o estrutural, que acumula a herança histórica e cultural dos processos de desigualdade e exploração cometidos durante a colonização e a escravidão.
Além da explanação sobre as questões culturais e as formas de racismo, a palestra também esclarece as penalidades previstas pela Lei 7.716/89.
Estas, portanto, que punem todo tipo de discriminação ou preconceito.
Mês da Consciência – Racismo
O racismo, então, é uma ideologia baseada na crença de que algumas raças, etnias ou até características físicas são superiores a outras.
Dados, portanto, do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP)
Estes, portanto, que revelam, o número de registros dos crimes de injúria racial saltou de 1.464 casos em 2021, para 2.458, em 2022.
A taxa nacional em 2022 ficou em 1,66 casos a cada 100 mil habitantes, uma alta de 67% em relação ao ano anterior.
Fonte: Assessoria