Ricardo Castro Rocha, de 25 anos, desapareceu após entrar em um carro em frente ao edifício onde morava, em Ciudad del Este.
O desaparecimento do estudante de medicina brasileiro Ricardo Castro Rocha, de 25 anos, que vivia em Ciudad del Este, no Paraguai, tem levantado preocupações entre familiares e causado perplexidade entre as autoridades locais. Desde a última terça-feira, 15 de abril, não há mais notícias de seu paradeiro.
Imagens de câmeras de segurança mostram Ricardo entrando em um veículo Toyota Corolla com placas do Brasil, levando uma mala. Ele saiu de seu apartamento pouco depois das 13h, com destino ao Aeroporto de Foz do Iguaçu, de onde embarcou em um voo para São Paulo.
Dados de imigração e companhias aéreas confirmam que, ao chegar em São Paulo, Ricardo embarcou em um voo para Moscou, na Rússia, aterrissando no dia seguinte por volta das 15h30. Desde então, sua localização exata e situação permanecem um mistério.
Em entrevista a veículos de comunicação paraguaios, a advogada Celia Martínez, que acompanha o caso, afirmou que Ricardo havia dito à mãe que viajaria para Assunção, capital do Paraguai. Entretanto, ele não mencionou qualquer intenção de ir para a Rússia.
As investigações estão sendo conduzidas pelo promotor Carlos Almada e pelo comissário Dario Aquino, da 2ª Delegacia de Ciudad del Este. Eles trabalham com prioridade máxima para localizar o estudante e apurar se há envolvimento de alguma rede criminosa no episódio.
Até agora, nenhuma evidência concreta foi revelada, mas as autoridades seguem apurando o caso. A família de Ricardo, que vive no estado do Pará, esteve em Ciudad del Este no domingo, dia 20, em busca de respostas.
Nesta segunda-feira, os investigadores devem voltar a conversar com os pais do jovem, na esperança de encontrar novas pistas. A Polícia Nacional do Paraguai também informou que está em contato com as autoridades brasileiras, solicitando imagens de Ricardo no aeroporto de São Paulo, na tentativa de traçar seus últimos movimentos.
