Saúde promove oficina para vacinação de alta qualidade

Oficina de vacina em foz

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Objetivo da oficina de capacitação com profissionais das unidades de saúde é ampliar a cobertura vacinal do município

A Secretaria Municipal da Saúde realiza nesta semana a Oficina de Microplanejamento para Vacinação de Alta Qualidade.

É, então, uma iniciativa do Ministério da saúde, que busca ampliar a cobertura vacinal nos estados e municípios.

Além de capacitar os profissionais da saúde para criação de estratégias, detecção de problemas e outras questões relacionados ao esquema vacinal.

Os encontros acontecem hoje (29) e amanhã (30), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e reúnem enfermeiros(as) das unidades básicas de saúde e supervisores de distrito.

A capacitação é ministrada por técnicos da Atenção Primária e Vigilância em Saúde, através do Programa Municipal de Imunização. A oficina também tem o apoio da 9ª Regional de Saúde e do GT Itaipu Saúde.

“Essa oficina foi ministrada em Curitiba, no mês de agosto, pela Secretaria de Estado da Saúde, onde nossas equipes participaram e agora estão multiplicando essas informações para enfermeiros, supervisores e gerentes das unidades, para que possamos pensar em novas estratégias de ampliação da cobertura vacinal”, explicou a secretária de saúde Rose Meri da Rosa.

Qualificação e metodologia da oficina

A qualificação ocorre com aplicação de metodologia para mapeamento de risco e identificação de territórios suscetíveis à reintrodução de doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização.

Esta metodologia deve, portanto, ser aplicada em todas as ações de vacinação desenvolvidas pelo Município.

A oficina trata da busca ativa dos não vacinados, monitoramento das ações, avaliação do cumprimento de indicadores de efetividade, homogeneidade, oportunidade e eficiência.

Além, então, de orientações teóricas sobre estratégias de ampliação da cobertura vacinal,

Foz do Iguaçu, assim como diversas cidades do Paraná e do Brasil, registra baixa cobertura vacinal.

A BCG, que protege contra formas graves de tuberculose, é única vacina que tem alcançado a cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde, de 90%.

As demais, como Pentavalente, Rotavirus, Poliomielite, Meningo C, Pneumo e Febre Amarela não atingem a meta nos últimos anos, conforme o Programa Municipal de Imunização (PMI).

A vacina da Influenza (gripe), por exemplo, está com a cobertura vacinal em 36% no grupo de crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

Conforme o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal considerada ideal para a BCG, Covid-19 e Rotavírus é de, no mínimo, 90% do público-alvo.

E, portanto, para os outros imunizantes do calendário vacinal a meta é de 95%.

Estado

No Paraná, dados preliminares do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) revelam que a vacina da Hepatite B, aplicada logo após o nascimento, fechou 2022 com cobertura de 77,96%.

Outra vacina aplicada, então, logo ao nascer é a BCG, contra a tuberculose, que registrou cobertura de 87,54% em 2022.

A Tríplice Viral, responsável pela proteção contra o sarampo, caxumba e rubéola, é administrada aos 12 e 15 meses e fechou 2022 com 89,59%.

Dados parciais até março deste ano mostram as seguintes coberturas vacinais no Paraná:

  • BCG (95,01%);
  • Febre Amarela (91,56%);
  • Hepatite A (83,56%0;
  • Hepatite B (93,44%);
  • Menincocócica C (88,76%);
  • Pentavalente (92,19%);
  • Pneumocóccica (88,45%);
  • Poliomielite (92,54%);
  • Rotavírus Humano (86,58%);
  • Tríplice Viral D1 (96,64%).

Fonte: Assessoria PMFI

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